Apesar de eu ter rido bastante nos filmes (Ligeiramente Grávidos, O virgem de 40 Anos e Superbad) de Judd Apatow, (produtor das séries: Girls e Crashing) Love é a minha favorita a partir da segunda temporada, pois a primeira não me prendeu tanto como a segunda, porque na primeira temporada, deixou muito a desejar por causa das brigas no relacionamento de Gus (Paul Rust) e Mickey (Gillian Jacobs). No último episódio da primeira temporada, Gus e Mickey brigam, e no final do episódio eles reatam, inclusive, o drama retoma no ponto exato em que a primeira temporada deixou, com Mickey pedindo um tempo de um ano para Gus, já que ela se declara viciada em amor e sexo. Mas é claro que os dois acabam se aproximando e dando um passo adiante, mas, óbvio, com muitas pedras no caminho. No primeiro episódio da segunda temporada, eles reatam totalmente — e eu gostei muito, porque teve aquela continuação maravilhosa que todo mundo gosta numa série, mas parece que os finais de temporada te deixam com raiva, pois no último episódio da primeira, você fica com raiva do Gus, por ter sido um babaca com a Mickey, e logo no último episódio da segunda temporada, você fica com raiva da Mickey, teve aquele inversão, né? Agora para saber o porquê, você terá que assistir. E vem a simples pergunta: O que será que vamos esperar no último episódio da terceira temporada? Pois do jeito que as coisas acabaram nessa segunda temporada, parece que a bomba vai explodir.

A série amadureceu bastante nessa segunda temporada, à visto disso, conseguimos ver uma “inversão de valores” e com isso, conseguimos entrever que o elenco e o roteiro amadureceram, e com isso teve episódios mais simples, porém, mais compreensíveis e uma análise melhor dos personagens. É efetivo, e muito mais incompreensível do que estamos acostumado a ver, a segunda temporada foi realmente muito boa, depois da primeira temporada que foi bastante inconsistente, a segunda chegou para aliviar.


A princípio, nessa segunda temporada, Gus e Mickey estão se conhecendo verdadeiramente, pois na primeira temporada teve muitos atritos. O que deve ser notado na série, é que o produtor está transmitindo como são os relacionamentos atuais, só que na série ele dá uma pitada de comédia romântica. Enquanto eles estão no estágio de aproximação, Mickey enfrenta seus vícios em álcool e drogas, com a ajuda do AA (Alcoólicos Anônimos)

Quem potencializa a série ainda mais, é o ótimo grupo de personagens secundários, que receberam um espaço à mais, além disso, com começo meio e fim em suas não menos interessantes subtramas. Durante o recente relacionamento de Bertie (Claudia O’Doherty) e Randy (Mike Mitchell), o roteiro comenta a depressão desse último e como ela pode afetar a vida de um casal mesmo através de coisas minúsculas.
Mesmo que não seja uma série de dar gargalhadas, Love tem aquele humor ligeiro, porém, inteligente e inclui diversos comentários sobre à indústria de TV e Cinema, em especial graças a ameaça de cancelamento da fictícia série dentro da série Wichita. Love consegue te deixar em evidências como os relacionamentos de hoje em dia são, e às vezes fugindo dos clichês.
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